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ARTIGOS» DOENÇAS » DETALHES
Anorexia Doença Masculina e Feminina

Add: 30/10/2006

Anorexia: Mais Complexa do que a Influência da Indústria da Moda.

A anorexia é uma doença grave que se consolida gradualmente, como resultado de um processo, cuja etapa mais avançada se caracteriza pela obsessão em perder peso. A pessoa anoréxica se enxerga gorda, ainda que muitas vezes esteja com peso inferior ao limite mínimo estabelecido para a sua idade e tipo físico. Por isso, o anoréxico não acredita nos comentários que atestam sua magreza ostensiva e, quando se olha no espelho, vê sempre os quilos que precisa perder. E então, deixa de comer e recusa alimentos, chegando a ponto de comprometer funções vitais do organismo que, nos casos mais graves de inanição, podem levar à morte.

A doença afeta pessoas de ambos os sexos e, ao contrário do pensamento comum, não se instala, subitamente, em adolescentes influenciados pelos padrões da indústria da moda. A imagem sempre apregoada no cinema, na televisão, nas revistas e anúncios publicitários em geral da magreza como sinônimo para beleza e felicidade é incapaz de gerar, sozinha, essa doença mental de difícil tratamento. E, ainda contrariando o pensamento comum, a anorexia também afeta crianças e adolescentes do sexo masculino, não apenas as meninas.

Outro aspecto importante é o fato de que a anorexia não representa uma doença dos tempos modernos, pois já vem sendo registrada há muito tempo, inclusive, quando a moda determinava que as mulheres deviam ter formas bem arredondadas, distantes dos descarnados padrões atuais, os homens gordos personificavam a hierarquia mais alta na pirâmide social. Por isso, não se pode atribuir à mídia, tamanho poder de persuasão.

A doença resulta de um processo, cujas etapas se sucedem ao longo de meses ou anos. São, basicamente, três os fatores principais:
- Tendência genética
- Influência do ambiente familiar
- Aspecto social

Nessa equação complexa, podem aparecer variáveis como um ambiente familiar depressivo, desemprego ou ausência dos pais, dependência química de familiares próximos, enfim, um conjunto de fatores que criam uma situação propícia para o desencadeamento da doença. Os casos de anorexia parecem mais comuns nos últimos anos, e são atribuídos à influência da mídia e aos jugos da indústria da moda apenas porque o diagnóstico está mais exposto, esses casos não ficam mais escondidos no âmbito familiar dos doentes.

Alguns dos sintomas podem ser notados até mesmo em bebês, que vomitam o leite materno em jorros, recusando, não o alimento que lhes é oferecido, mas uma carga emocional que vem junto com a amamentação, seja a depressão ou a ansiedade da mãe; as tensões de um ambiente familiar desestruturado; ou qualquer tipo de conflito que permeia a relação com o bebê, e vem á tona no momento de amamentá-lo. Outros sintomas que podem indicar a existência da doença, em crianças e adolescentes, são:
- Depressão
- Comportamento anti-social
- Obsessão por limpeza
- Ciúmes patológicos
- Permanente falta de apetite

Em muitos casos o doente conta as calorias dos alimentos compulsivamente, para saber exatamente o quanto está ingerindo de cada alimento. Outras vezes, evita se reunir com os familiares na sala de jantar e não quer se sentar à mesa na hora das refeições, atitudes tomadas para evitar a comida. Os alimentos deixam de ser gostosos, de representar um prazer, e passam a ser um temor.

A anorexia afeta a produção hormonal, com sérias conseqüências para o todo o metabolismo do corpo. Além de aumentar os batimentos cardíacos, altera o ciclo menstrual das meninas e o desenvolvimento dos órgãos genitais dos meninos, entre outros problemas. E, se a família de alguma maneira representa uma engrenagem doente e compactua ou não faz nada para ajudar o doente, a situação perdura e o anoréxico pode até morrer. O tratamento é longo e difícil, mas psicoterapias associadas a dietas especiais, definidas por nutricionistas, e medicamentos específicos prescritos por médicos costumam dar bons resultados. É importante destacar que se trata de um tratamento envolvendo profissionais de várias áreas, buscando um objetivo comum: devolver ao anoréxico à vontade de viver.


Fátima Almeida (CRP 6.984)trabalha como psicóloga e psicoterapeuta no atendimento de crianças, adolescentes e famílias. A profissional é especializada em casos de anorexia, bulimia, dores crônicas, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), fobia social e dependência química.

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